domingo, 9 de novembro de 2008

Novo Rumo...

Fico frustrado, por saber o que pouco direi.
Às vezes, dói, machuca, viver pelo amor que um dia dor, noutro cura.
O que dizer daquele poeta chato, meloso, que desperta muitas vezes, sentimentos profundos. Serei então um poeta devasso, nada desse ultra-romantismo das tavernas de paixão às chamas do inferno. Falar-lhe-ei com as mãos te sufocarei com a boca, e tudo o que é inferno será o fim entre mim e você, o meu limite, posto aqui, o calor que compreende o sol.

Ainda que eu pudesse ungir o silêncio
Fazendo-a gemer ou mesmo delirar de prazer
Não me contentaria, em simplesmente, te satisfazer.
Eu precisaria roubá-la, me apoderar do teu ser
Viajar de fato, por toda parte do teu corpo.
Arrepiar das tuas coxas até a ponta dos teus lábios
E ler, no fundo dos olhos teus
Que nenhum outro homem, a fez sentir com eu.




Rafael Emelianenko

2 comentários:

Vicmendon disse...

nussa
um misto de loucura e paixão
uma agressividade sedutora
um apaixonado não-meloso
apaixonado-sedutor
apaixonado-determinado
sem essa de paixão platônica com vc
o lance eh a realidade ^^

foda lek

Rafael Emelianenko Carvalho Hunter disse...

porra ai, valew o coment.
Foi quase um poema!!!